Paulo, O Revolucionário

"Futebol é uma coisa ridícula, a massa alienada se junta para celebrar uma felicidade falsa, enquanto seu time vence, o país está entregue aos ratos, e nada fazem pra mudar. Malditos sejam os populares e seus movimentos, eles não ajudam em nada.

Que parem de dar dinheiro para os jogadores milionários, que invistam seu salário suado em outra coisa, que parem de sofrer com essas aberrações, que parem de chorar e lamentar por uma derrota que não existe, que esqueçam a rivalidade sadia ou não.

Abaixo o futebol."

Hoje estou triste por não concordar com Paulo, o revolucionário.

*Força, ABC...nós te levantaremos.

Depois De Algumas Cervejas Em Um Supermercado Famoso

-Cara, há três meses, eu sobrevivia sem os óculos, depois que passei a usá-los com frequência, não vejo nada sem eles.
-É...a tendência é o grau aumentar.
-Sei, mas deve ter algo a ver com o costume.
-Não, não...é porque aumentou.
-Depois que eu comecei a usar direto?
-Pois é, os olhos ficam preguiçosos, passam a exigir mais.
-E antes, quando eu forçava a vista?
-Aí eram olhos trabalhadores, estavam sempre motivados a passar do limite.
-Sabia que isso é estúpido e não faz nenhum sentido?
-Um pouco sim, mas eu preciso acreditar em algo pra seguir adiante.

*Dedicado ao meu amigo Felipe.

Assim Que Morre

-Amor, a gente poderia ir ao cinema, né? Faz um tempinho que a gente não vai.
-Não tô com muita vontade de sair. Tem problema se a gente deixar pra outro dia?

Nesse momento, ela viu o amor começar a morrer...

-Claro, tudo bem.

...e desmotivada, não fez nada pra evitar.

Acontecendo

A família sai, só eu em casa, não tem coisa melhor do que apenas o som da televisão e poder acender um cigarro no meio da sala.

A solidão me cai bem...pelo menos a solidão temporária.

Que voltem logo.

Malu

E por mais patética que minha vida possa parecer, há dois anos ela faz mais sentido do que nunca.

Edvaldo, O Cruel Realista 3

"O amor é uma paixão preguiçosa"


(Edvaldo, O Cruel Realista)

Coisa Comum

Você está no seu carro e de repente pára no sinal, passa o olho pelos outros carros parados, pouco mais a frente encontra um conhecido.

A partir de agora, você começa uma tentativa desesperada de chamar a atenção dele, buzina como um louco, todas as pessoas dos outros carros se viram pra você, menos a pessoa que você quer que te note.

Depois de tanto insistir, a pessoa acaba percebendo, olha pra você, dá um sorriso amarelo de canto de boca, levanta a mão e se vira.

Pois é, não valeu o esforço e você começa a tentar achar o motivo pra ter feito aquilo.