domingo, 6 de junho de 2010

Uruguaia


Já havia fumado meia carteira de cigarro. Ao seu redor, um ventilador rodando e inibindo o calor, uma tv ligada sem som, algum tango tocava numa rádio, enquanto se concentrava.
Tentava reproduzir em palavras o que sentia pela uruguaia que tinha conhecido.

Uma loira de rosto magnífico, corpo magro mas com algumas belas curvas.

Tudo que tinha em mente era que deveria escrever algo, que fosse a coisa mais linda já produzida por ele, em qualquer aspecto.

Para escrever algo que fizesse jus à uruguaia, deveria entender algumas coisas sobre o amor.

O inexplicável seria perfeito para mostrar o que sentiu.

Por ser inexplicável, fechou o caderno, desligou o rádio e foi deitar um pouco.


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